(1) Entidade geográfica mencionada
Mompollacota. Mompollacota 46(1).
Nas orações: 563.
- [563](Cap. 46) E perguntãdolhe Antonio de Faria se eraõ aquelles mininos filhos dos Portugueses que dezia, respondeo que naõ, mas que eraõ filhos de Nuno Preto, & de Giaõ Diaz, & de Pero Borges cujos eraõ tãbem os moços & as moças, os quais Portugueses elle tambem matara em Mompollacota na barra do rio de Siaõ, num junco de Ioaõ de Oliueyra, em que tamben matara dezasseis Portugueses, & que a elles ambos, hũ por ser carpinteyro, & outro por ser calafate, dera a vida, & que auia ja perto de quatro annos que os trazia assi cõsigo, matandoos sempre de fome, & de açoutes, & que quando nos cometera, naõ lhe pareceo que eraõ Portugueses, se naõ Chins mercadores como os mais que elle sempre custumaua a roubar onde os achaua de bõ lanço, como cuydaua que achara a nòs; & perguntado se conheceria o ladrão entre aquelles mortos, disse que sy, cõ que Antonio de Faria se leuantou logo, & tomandoo pela mão se passou com elle ao outro jũco que estaua abalroado com este, & mostrandolhe todos os que estauão mortos no conuès, disse que nenhum daquelles era, & mandando esquipar as manchuas, o foy em pessoa buscar entre os outros mortos que andauaõ pelo mar, onde foy achado com hũa grande cutillada na cabeça, & hũa estocada por meyo dos peitos, & trazendoo acima ao conues do junco lhe tornou a perguntar se era aquelle, a que elle respondeo que sy sem falta nenhũa, a que Antonio de Faria lhe deu credito por causa de hũa cadea de ouro grossa que trazia cingida, com hum idolo de duas cabeças da feiçaõ de lagarto, tambẽ de ouro, co rabo & maõs esmaltados de verde & preto.
Mõpolocota 189(1).
Nas orações: 2824.
- [2824](Cap. 189) A costa deste reyno bebe em ambos os mares de Norte & de Sul, no da India por Iunçalão & Tanauçarim, & no da China por Mõpolocota, Cuy, Lugor, Chintabu, & Berdio.
(2) Objecto geográfico interpretado
Lugar. Parte de: Sião.