(1) Entidade geográfica mencionada
Nacapirau. Nacapirau 110(2), 222(1).
Nas orações: 1464, 1465, 3510.
- [1464](Cap. 110) Do terceyro edificio que aquy vimos por nome Nacapirau.
- [1465](Cap. 110) Vimos mais num grande escampado fora dos muros desta cidade outro edificio muyto sumptuoso & rico, por nome Nacapirau, que quer dizer Raynha do Ceo, porem elles não dizem isto pela que o he verdadeyramente, que he a Virgem Maria nossa Senhora, mas tem estes cegos para sy que assi como cá na terra os Reys tẽporais saõ casados, assi tambẽ Deos nosso Senhor là no Ceo he casado, & que os filhos que gerou nesta Nacapirau que he sua molher saõ as estrellas que de noyte se vem no Ceo, & quando algũa dellas corrẽdo se desfaz no âr, dizem que he hum daquelles seus filhos que morreo, e que pelo sentimento desta morte, as outras suas irmãs choraõ tantas lagrimas, que do que sobeja dellas se rega cá embaixo a terra, por meyo das quais nos ordena Deos a sustentação de nossa vida, como esmolla dada pela alma daquelle defunto.
- [3510](Cap. 222) E assi proseguindo por seus clamores chegaraõ a hũ sumptuoso tẽplo que se dezia Nacapirau, que elles tẽ por Raynha dos ceos, como eu atras disse algũas vezes.
(2) Objecto geográfico interpretado
Edifício (templo). Parte de: Pequim.