(1) Entidade geográfica mencionada
Oeyras. Oeyras 67(1).
Nas orações: 814.
- [814](Cap. 67) E que quanto a se temer de inuernar aly pelo que fizera em Nouday, estiuesse nisso muyto descançado, porque não andaua a terra ao presente tão quieta, que isso pudesse lembrar para nada, assi pela morte do Rey da China, como pelas dissensoẽs que auia em todo o reyno em treze oppositores que pretẽdião o cetro delle, os quais todos estauão ja postos em armas com seus exercitos em campo, para com a força aueriguarẽ o que se não podia determinar por justiça; & que o tutão Nay, que era a suprema pessoa despois do Rey em todo o gouerno com mero & mistico imperio da magestade real, estaua cercado na cidade de Quoansy pelo Prechau Muão Emperador dos Cauchins, em cujo fauor se tinha por certo que vinha o Rey da Tartaria cõ hũ exercito de 900. mil homẽs: assi que a cousa andaua tão baralhada & diuidida entre elles, que ainda que sua merce assolara a cidade de Cantão, se não fizera caso disso, quãto mais a cidade de Nouday que na China em cõparaçaõ de outras muytas era muyto menos do que em Portugal pode ser Oeyras cõ Lisboa.
(2) Objecto geográfico interpretado
Vila. Parte de: Portugal.
Referente contemporâneo: Oeiras, Portugal (EU). Lat. 38.691050, long. -9.310850.