(1) Entidade geográfica mencionada
Penacão. Penacão 16(1), 17(1).
Nas orações: 179, 187.
- [179](Cap. 16) E ateandose o fogo a estas seis vellas cõ grandissima força & impeto sem os inimigos ousarẽ a sayr da cidade, o Rey Bata em pessoa, como homem que se sintia fauorecido da fortuna, & que em nenhũa cousa queria perder a occasiaõ, tentou cometer hũa força que com doze peças grossas varejaua a entrada do rio, que se chamaua Penacão, & assaltandoa á escalla vista com obra de setenta ou oitenta escadas, a entrou sem perder dos seus mais que sòs trinta & sete; & todos quantos achou dentro meteo à espada, sem a nenhum querer dar a vida, que serião até setecentas pessoas.
- [187](Cap. 17) E ficando com isto ambos quietos mais quatro dias, apareceo hũa menham no meyo do rio contra a parte do Penacão hũa armada de oitenta & seis vellas, com grande regozijo de tangeres & estas, & com muytos estendartes & bandeiras de seda, que aos Batas meteo em grande confusaõ, por não saberẽ o que era, porem as suas espias tomaraõ aquella noite cinco pescadores, os quais metidos a tormento confessaraõ que era a armada que o Rey Achem auia dous meses tinha mandado a Tanauçarim, porque tinha guerra co Sornau Rey de Sião, na qual disseraõ que vinhão cinco mil homẽs Lusoẽs, & Borneos, gente toda escolhida, & por Capitão mòr delles hum Turco por nome Hametecão, sobrinho do Baxà do Cayro.
(2) Objecto geográfico interpretado
Rio. Parte de: Achem.