(1) Entidade geográfica mencionada
Quanginau. Quanginau 127(2), 128(2).
Nas orações: 1715, 1716, 1727, 1728.
- [1715](Cap. 127) Do caminho que fizemos atè chegarmos à cidade de Quanginau, & do que nella vimos.
- [1716](Cap. 127) Seguindo nosso caminho deste pagode para diante, fomos ao outro dia ter a hũa cidade muyto nobre que estaua â borda do rio por nome Quanginau, na qual estes embaixadores ambos se detiuerão tres dias prouendose de algũas cousas de que ja vinhão faltos, & vendo hũas festas que se fazião â entrada do Talapicor de Lechune, que he entre elles como Papa, o qual hia visitar el Rey & consolalo pelo mao successo que tiuera na China.
- [1727](Cap. 128) Do caminho que fizemos desta cidade de Quanginau, atê a cidade de Xolor, & do que nella vimos.
- [1728](Cap. 128) Logo ao outro dia nos partimos desta cidade de Quanginau, & seguimos nosso caminho por este rio abaixo, por espaço de quatro dias, vendo em todos elles muytas pouoações & lugares grandes que estauão ao longo da agoa, & no fim dos quatro dias chegamos a hũa cidade que se chamaua Lechune, que he cabeça da falsa religião desta gentilidade, como o he Roma entre nòs, na qual estâ hũ templo muyto sumptuoso, & de efificios muyto notaueis, em que estão sepultados vinte & sete Reys ou Emperadores desta Tartara Monarchia, em jazigos de capellas muyto ricas, assi por serem lauradas de obra muyto custosa, como por serem todas forradas de prata, onde auia hũa grande quantidade de idolos de differentes naturezas, tambem feitos de prata.
(2) Objecto geográfico interpretado
Cidade. Parte de: Tartaria.